Denzel Washington: Seu novo filme: Book of Eli. Ele é um cristão que leva a sério o seu papel

Denzel Washington é muito mais do que apenas um superstar, ganhador de Oscar. Ele é um cristão que leva a sério o seu papel … mesmo que isto signifique um pouco de sangue, como em seu novo filme: Book of Eli.

Denzel Washington é um dos mais bem sucedidos e respeitados atores de Hollywood. Mas o vencedor de duas estatuetas do Oscar (em 1989 e 2001 de Glória de Dia de Treinamento) é também um dos mais atuantes cristãos de Hollywood.

Filho de um pastor pentecostal de Mount Vernon, Nova York, Denzel, aos 55 anos, há mais de 30, tem participado ativamente da igreja West Angeles Church of God in Christ, lê sua Bíblia todas as manhãs, e sempre escolhe papéis em que pode “passar” uma mensagem positiva ou o reflexo de sua profunda fé pessoal.

A fé está em todo lugar no novo filme pós-apocaliptico de Denzel: The Book of Eli, que estreou sexta-feira e está sendo promovido com outdoors com os trocadilhos “B-ELI-EVE” (Acredite) e “D-ELI-VER US.” (Salve-nos). No filme, Denzel assume o papel de um viajante misterioso que tem um facão como arma, chamado Eli, dirigido por Deus para proteger a última cópia da Bíblia existente na Terra – isso mesmo, a Bíblia – e levá-la para o ocidente, para protegê-la de bandidos que procuram usá-la como uma “arma” de controle.

O personagem de Denzel no filme utiliza a violência intensamente – esquartejando os bandidos em cada esquina -, mas que começa a se sensibilizar quando conhece uma garota inocente (Mila Kunis), que o lembra que podemos ficar tão presos em proteger a Palavra de Deus que, por vezes esquecemos-nos de vivenciá-la.

Para Denzel, “vivenciá-la” é essencialmente caracterizado pelo amor e sacrifício. A mensagem final de Eli, diz ele, é “faça mais pelos outros do que você faria para si mesmo”. Esta uma mensagem que Denzel sempre ouviu desde criança.

“Oramos a respeito de tudo, todos os dias”, disse Denzel a membros da mídia religiosa na semana passada, em Los Angeles. “E sempre terminamos com ‘Amém. Deus é amor’. Eu imaginava que ‘Deus é amor’ era apenas uma expressão. Levei muito tempo para aprender o que realmente significava. Eu não me importo com o livro que você lê ou no que você acredita, se você não tiver amor, se você não amar o seu próximo, então você não tem nada”.

Embora Denzel não seja um grande fã da palavra “religião”, e se abstenha de qualquer posicionamento do tipo “Eu estou certo, você está errado”, ele não se envergonha de falar, sem rodeios, sobre sua fé cristã.

“Eu creio que Jesus é o Filho de Deus”, diz ele. “Eu fui batizado no Espírito Santo. Eu sei que isso é real. Eu estava numa sala. Meu rosto ‘explodiu’, chorei como um bebê, e aquilo quase me ‘matou de susto’. Um tipo de medo que chacoalhou minha vida. Vou ser honesto com você, levantei-me e segui na direção oposta daquela que deveria. Eu não sabia o que estava acontecendo. Foi muito forte. Levei muitos anos para dar meia-volta”.

Recentemente, sentado em sua casa lendo a Bíblia (esta é a terceira vez que ele está lendo-a do início ao fim), Denzel se deparou com uma passagem sobre a sabedoria e entendimento em Provérbios 4, que o fez refletir sobre sua vida.

“Estou nesta enorme casa cheia de todas essas coisas”, observou. “Eu ouvi a Bíblia me dizendo: ‘Você nunca vê um caminhão de mudanças atrás de um carro funerário. Você não pode levar todas essas coisas consigo. Os egípcios tentaram, mas foram roubado. Eu disse: ‘O que você quer, Denzel?’ E uma das palavras da devocional daquele dia era sabedoria. Então comecei a orar ‘Deus, me dê uma porção daquilo’. Eu já consegui todo o sucesso possível na minha carreira. Mas eu posso ficar melhor. Eu posso aprender a amar mais. Eu posso aprender a ser mais compreensivo. Eu posso ganhar mais sabedoria”.

Assim como seu personagem em The Book of Eli, Denzel acredita na vocação profética e, por isso, tenta aproveitar ao máximo do trabalho que ele acredita ter sido lhe dado pelo próprio Deus: no seu caso, a fama mundial e uma das carreiras cinematográficas mais profícuas de sua geração. Denzel se lembra de uma história de quando ele tinha 20 anos, que demonstra como ele relaciona intimamente a sua fé com sua carreira.

Era 27 de março de 1975 e Denzel – que acabara de ser expulso da escola – estava sentado no salão de beleza de sua mãe. Uma senhora que, enquanto secava os cabelos e olhava fixamente para ele, de repente, pediu-lhe um pedaço de papel e, de forma trêmula, escreveu a palavra “profecia”. Aquela mulher era Ruth Green, uma das mais antigas mulheres da igreja mais antiga da cidade, conhecida por ter um dom da profecia. Naquele dia, ela disse a Denzel: “Rapaz, você irá viajar pelo mundo e falar para milhões de pessoas.”

Naquele verão, Washington era um equipante em um acampamento da YMCA (Associação Cristã de Moços) em Connecticut. Os equipantes faziam esquetes para os acampantes, e alguém sugeriu a Denzel que ele tinha um talento natural para aquilo e deveria prosseguir atuando. Naquele outono, Denzel voltou a estudar no campus da Universidade Fordham, de Lincoln Center, onde iniciou sua formação em teatro. “Anos mais tarde”, lembra-se Denzel”, perguntei ao meu pastor, se ele achava que eu tinha um chamado para ser pregador, e ele disse: ‘Bem, você não está falando para milhões de pessoas? Você não viajou o mundo?”

Reconhecendo que ele havia sido colocado em uma posição privilegiada, Denzel se sentiu obrigado a usar aquilo da melhor forma possível, “pregando” mensagens positivas sempre que estivesse atuando.

“Eu tentei direcionar meus papéis”, diz ele, “mesmo nos piores papéis como em Dia de Treinamento. A primeira coisa que eu escrevi no meu script (de Dia de Treinamento) foi ‘o salário do pecado é a morte’. No roteiro original, você descobria que meu personagem havia morrido pela televisão. E eu disse, ‘Não, não. Para que eu pudesse justificar que ele havia vivido da pior maneira possível, ele teria de morrer da pior maneira, também. Eu fui arrancado do carro pelo Ethan [Hawke], rastejei como uma cobra… O bairro inteiro virou suas costas para mim e então eu fui feito em pedaços”.

Foi mais fácil “direcionar” o personagem de Eli em uma direção positiva, “quer dizer, quase fácil”, brinca Denzel, porque “esse cara é mais violento que o personagem de Dia de Treinamento. Ele é mais violento do que Malcolm X”.
No entanto, da mesma forma que o personagem de Denzel em Chamas da Vingança, a violência de Eli é usada como forma de proteger os inocentes.

“Quando eu fiz Dia de Treinamento”, diz ele, “havia um policial que disse que a Bíblia afirmava existirem aqueles cujo encargo é proteger os inocentes, e que para isso lhe é dado o direito de ser violento. Aquele policial disse: ‘Baseado nisso é que eu e meu parceiro vivemos. Isso é o que fazemos’. Talvez ele precisasse daquele versículo para justificar o que estava fazendo”.

Embora ele tenha encenado personagens violentos em filmes como Dia de Treinamento, American Gangster e, agora, Eli, Denzel é, na vida real, um homem de família calmo e gentil. Casado com Pauletta por mais de 26 anos e pai de quatro filhos, John David, Katia e os gêmeos Malcom e Olivia-Washington, Denzel está longe do estereótipo do ator de Hollywood.

Além de seu envolvimento com a igreja (ele doou US$ 2,5 milhões em 1995 para o West Angeles COGIC para construírem uma nova instalação), Denzel – que sempre inclui em seus autógrafos um “Deus te abençoe” – é um colaborador, há muito tempo, do Boys & Girls Clubs of America (que ele participou quando criança), entre outras caridades.

Denzel, que está indo para à Broadway, nesta primavera, para aparecer junto com Viola Davis na peça Fences, de August Wilson, sabe que ele tem sido abençoado com muito, mas rapidamente minimiza sua fama e sucesso dizendo que são apenas um presente de Deus.
“Não é sobre mim”, disse Denzel em uma entrevista de 2007 na revista Reader’s Digest. “Recebi certas habilidades, e olho para elas da seguinte forma: o que vou fazer com o que tenho? Quem é que vai ser engrandecido com isso?” Perto do final de Eli, o personagem de Denzel cita a famosa passagem de 2 Timóteo 4:7: “Combati o bom combate … guardei a fé”.

É uma linha condizente com o próprio Denzel. Ele é um superstar de Hollywood que, embora não seja perfeito, oferece um raro exemplo de um cristão em um lugar de extrema aclamação e sucesso e que não deixou isso subir à sua cabeça, em vez disso continua fundamentando sua vida na Bíblia e na confiança em Deus.

Em seus mais de 30 anos como ator, Denzel Washington tem lutado o bom combate e feito o que muitos não conseguiram. Ele manteve a fé.
Escrito por Adailton Alves - http://blogdokbcudo.zip.net/
http://tribodenaftali.blogspot.com



Agora, que espero eu? pois, SENHORA minha esperança está em ti."
Salmo 39.7


Bispa,

Creio que muitos cristãos perseguidos fazem esse questionamento/afirmação. E nós também, em situações difíceis. Existem momentos em nossa vida que não vemos esperança alguma ao nosso redor. Nada nos inspira a prosseguir e passar pela dificuldade. Davi estava praticamente em uma situação de desespero. O coração ardia, sua angústia aumentava, ele pensava na brevidade de sua vida. Olhando para tudo isso, ele só podia dizer uma coisa: "Senhor, o que espero eu?". Podemos imaginar Davi dizendo: "Se eu sou tão frágil, se meus dias estão em Tuas mãos, o que mais posso fazer? A minha esperança está em ti". Vamos dizer isso também em nossos momentos de tribulação? "A nossa única esperança está em Deus".

Deborah Stafussi
Editora

Destaque na semana:

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A Coreia do Norte está chegando a um limite. Um representante da Portas Abertas conversou com um cristão norte-coreano. Nos últimos meses, ele testemunhou uma grande mudança em seus compatriotas: "Caos e pânico absolutos"...


VAMOS ORAR
MALÁSIA
- O risco é grande para quem quiser ajudar os ex-muçulmanos malaios. Esses ex-muçulmanos estão isolados, sem nenhum meio de crescer em sua fé, através da comunhão ou discipulado. Vamos pedir a Deus para preencher esse espaço vazio para eles.

40 dias de jejum e oração em favor da família

De 8 de agosto a 17 de setembro, a ATG, Agência de Transformação Global, irá realizar uma campanha de jejum e oração em favor das famílias brasileiras. Visite o site e participe!

Vamos Orar!

"Nós, porém, [...], sejamos sóbrios, vestindo a couraça da fé e do amor e o capacete da esperança da salvação."
1 Tessalonicenses 5.8

Nenhum soldado entra em uma batalha desarmado, sem nenhuma proteção. Nós, que somos parte do exército de Deus, também devemos nos preparar para enfrentar qualquer tipo de situação e adversidade. Mas, como está escrito em Efésios, nossa luta não é contra a carne, portanto, nossas armas também não são carnais. O que, então, devemos usar? Devemos nos proteger com a fé em Jesus, sendo nossa ferramenta de ataque o amor, e proteger nossa mente com a esperança. A esperança de vermos cumprida em nós a salvação eterna de nosso Senhor. Vamos orar para que nossos irmãos lá de longe ou aqui de perto sejam revestidos com essa armadura poderosa!

Em Gaza, as escolas públicas impuseram um novo código de vestimenta para as alunas, baseado na sharia (lei islâmica). As meninas e jovens que voltaram às aulas souberam que agora devem usar jilbab, túnicas tradicionais islâmicas de manga comprida, e cobrir o cabelo, ou não poderiam entrar nas salas de aula.

Na Etiópia, os cristãos da igreja Kale Hiwot têm sofrido com diversas injustiças cometidas pelas autoridades. Em março, a igreja recebeu uma ordem de demolição. Depois, encontrou muitas dificuldades para conseguir um novo local de culto. Agora, a prefeitura pede que o terreno seja devolvido para o proprietário original. Ore para que esses cristãos ganhem o processo, e possam cultuar ao Senhor em segurança.

Na Índia, extremistas hindus atacaram os cristãos que permaneciam em um campo de refugiados na vila de Bodimunda. Embora o ataque tenha sido interrompido pela polícia, os cristãos temem novos crimes e estão fugindo do local. Ore para que a situação seja estabilizada.

A campanha em favor dos cristãos de Orissa continua. Acesse a página especial e saiba como ajudar nossos irmãos. Participe também da campanha de oração que se iniciou domingo, 6 de setembro, e vai até sábado, dia 12. Vamos juntos interceder pelos cristãos indianos.

Deus te abençoe e te guarde,
Deborah Stafussi